O Verão das novidades do mundo dos videojogos já começou oficialmente, agora que já pudémos assistir ao Opening Night da Summer Game Fest de Geoff Keighley. No entanto, já tinham sido algumas as novidades apresentadas, em muito graças ao Playstation Showcase. Contudo, este não foi o único evento dedicado ao gaming a que pudémos assistir antes do Geoff ter aberto as hostilidades deste Verão.

O Meta Quest Gaming Showcase decorreu no passado dia 1 de Junho e antes de continuar a escrever, deixem-me garantir-vos que já sei o que pode passar pela vossa cabeça: “mas por que raio iria eu querer saber de um evento da META?” – portanto permitam-me abordar esse tema em primeiro lugar.

Enquanto que META ainda não é um nome que imediatamente associamos à indústria, a verdade é que durante os últimos anos têm sido bastantes evidentes os esforços da empresa, tal como os seus resultados. Após a aquisição do Oculus, o Meta Quest tem sido um dos produtos mais relevantes dentro da indústria de gaming em VR – principalmente devido à sua acessibilidade. Obviamente que headsets VR continuam a ser um investimento considerável, e nem estou a considerar aqui o novo anúncio da Apple, mas os Meta Quest têm-se realçado por serem uma das soluções mais acessíveis, ou humildes se preferirem, ao dispor de qualquer entusiasta de VR, ou mesmo de alguém que queira entrar pela ‘toca do coelho’ da realidade virtual.

Meta Quest 3

A apresentação da semana passada começou com mais um passo nesse sentido: com a apresentação do novo Meta Quest 3. A nova versão do headset da META que garante que a marca se quer manter relevante na indústria, mesmo com a apresentação do novo headset da Apple e mesmo com lançamento do recente PSVR2 para a Playstation 5. O novo dispositivo conta com um novo design mais leve, um chipset Snapdragon e vai chegar no final deste ano a 499 dólares. Apesar de ainda não sabermos quais os detalhes técnicos específicos, sinto que é importante referir que headsets META funcionam de forma ‘stand alone’ sendo que não precisam de um PC para poderem disfrutar das vossas experiências VR em qualquer lugar.

Além disso, e como é óbvio, tivémos também direito a vislumbres de alguns títulos que estão a caminho dos óculos da META, incluindo do novo Meta Quest 3. Permitam-me focar-me naqueles que mais me chamaram à atenção:

Assassin’s Creed VR

Assassin’s Creed é daquelas franquias que dispensam apresentações, e que está em praticamente todo o lado, de toda a forma e mais alguma. Uma nova versão VR está em desenvolvimento e vamos poder por-lhe as patinhas em breve. Claro que nem tudo são rosas porque não tivemos oportunidade de VER GAMEPLAY SEQUER – o quanto eu detesto isto, meus amigos – mas depois da minha experiência de escalada e de arco e flecha com Horizon Call of the Mountain, vou certamente manter-me atento.

Stranger Things VR

Se ainda não viram Stranger Things, façam como o bino. Vejam. Bem que comecei a acompanhar tarde, mas valeu bem a pena – nem que seja pelo sentimento de nostalgia se já estiverem na casa dos 40 aninhos. De qualquer forma, e para não vos “spoilar” a experiência, vou-vos só dizer que o jogo vos põe na pele de Vecna. Sim. Esse. É um conceito diferente do que esperava, mas que continua a soar algo interessante. Se estiverem curiosos, podem dar uma vista de olhos no trailer mas aviso-vos desde já que pode conter spoilers para a série.

Bulletstorm VR

Bulletstorm é daquele tipo de títulos que sinto que poderia ter tido mais destaque na altura do seu lançamento. Armas, explosões, inimigos gigantes e ainda mais explosões. Não só isso como podem combinar as vossas balas com chutos, murros e mais umas quantas habilidades à disposição do jogador, o que agora em VR claramente vai levar a uns quantos acidentes caseiros. Graficamente parece não ter sido melhorado, mas para vos ser sincero – sinto que nem precisava.