Análise Legend of Zelda: Tears of the Kingdom

análise do novo Legend of Zelda, tears of the Kingdom por André TGV Henriques

Tears of the Kingdom era um dos títulos mais aguardados deste ano e depois de mais de 60 horas com o mesmo, dá para perceber o porquê.

Breath of the Wild chegou às mãos dos jogadores abraçado ao lançamento da Nintendo Switch, a consola revolucionária da Nintendo que dispensa apresentações por esta altura. O mesmo se pode dizer de Breath of the Wild, um título que decidiu arriscar ao reformular por completo grande parte dos elementos que sempre compuseram a franquia de The Legendo of Zelda, mas que no final, recompensou, transformando não só a série como o género de jogos de mundo aberto.

Mas tenho uma confissão a fazer, Breath of the Wild não me agarrou. Como fã da série comprei no lançamento uma Switch para o jogar e por algum motivo, não me convenceu. Penso que grande parte do problema surge pela narrativa ter sido sacrificada e pelos momentos entediantes que passei ao completar as Divine Beasts.

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Teria muito para falar e dizer, mas o foco desta análise é Tears of the Kingdom e este sim, posso dizer, agarrou-me.

The Legendo of Zelda: Tears of the Kingdom chega ao mercado com a missão de entregar uma experiência que igualasse o impacto de Breath of the Wild, um feito que imaginava impossível. Uma vez mais a Nintendo prova-me errado, com esta sequela a superar em todos os aspetos possíveis o seu antecessor e corrigindo todas as lacunas que me fizeram não apreciar o título de 2017.

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Legend of Zelda: Tears of The Kingdom Trailer

A história, contada através de memórias que vamos desbloqueando pelo mapa chamadas de tears, levaram-me a um dos melhores desfechos que alguma vez vi num jogo e que casa na perfeição com o tom da série. Link pode não falar, mas todas as suas ações e todos os que o rodeiam são mais que suficientes para entregar um conto que levarei comigo por muitos anos, elevando-o ao nível de Wind Waker.

É deslumbrante como de um jogo para o outro, tanta coisa pode mudar.

Mas há mais. As Divine Beasts foram substituídas por templos, cada um deles a oferecer mecânicas únicas para os terminar e bosses muito mais interessantes que Ganon e os seus respetivos elementos. Cada um destes templos faz-nos passar tempo ao lado dos vários Sages e é absolutamente delicioso, com as personalidades de cada um a conquistarem-me por completo, em particular Tulin, o adorável Sage do Vento.

No que diz respeito ao mundo, bem, palavras para quê. A equipa de Aonuma quase que triplicou toda a região ao nos permitir explorar os céus de Hyrule como o seu subsolo, cada uma com as suas particularidades e tom, com o subsolo a relembrar-me os jogos mais sombrios da série como Twilight Princess e Majoras Mask, dividindo o mundo de Hyrule em algo mais para além de estético.

As habilidades, que de certeza já viram por toda a internet, são fantásticas, com a Ultra Hand a permitir construções onde apenas a imaginação é o limite, contracenando com a mensagem que o jogo quer passar. São vocês que ditam a vossa jornada, o como quando e porquê cabe a vocês decidir.

Os males destes textos mais curtos nos limitam a x caracteres, pois acreditem existe muito mais para falar deste Tears of the Kingdom. O melhor que posso dizer é que finalmente pude experienciar aquilo que sentiram com Breath of the Wild, como se fosse a primeira vez e penso que não há melhor elogio que esse.

Por tudo aquilo que já disse e que fiquei por dizer, The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom é obrigatório.

Comentários

2 comentários

  1. DeoMors

    8 de Junho, 2023

    Parabéns Impakt, que tenhas um dia excelente

  2. AndreGon

    8 de Junho, 2023

    Parabéns ao Impakt e ao André!

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