Uma experiência única

Viewfinder é um jogo do qual eu não esperava muito mas que, rapidamente se tornou numa das melhores experências que tive recentemente com um jogo indie.

Tecnicamente Viewfinder é um jogo mesmo muito interessante: a maneira como as formas e objetos se comportam, a aparente liberdade que o jogador tem – digo isto porque, obviamente esta é uma liberdade aparente -de tirar fotos àquilo que quer replicar, é realmente para mim, uma dinâmica fora da caixa.

Aquilo que podemos fazer com as fotografias e com os efeitos dos ângulos da Câmara é fantástico, e garanto-vos já, que se lançarem a versão VR de Viewfinder eu vou experimentar!

Lembram-se de recentemente falarmos na stream que recentemente parecia não haver muita inovação em videojogos? Pois bem, aqui têm certamente algo de diferente, mas que admitidamente não será para o gosto de toda a gente.

O artstyle do jogo é muito giro, a direção artística é bastante boa, a banda sonora é bem conseguida, o voice acting é também muito bom, apesar de ser pouco.

Gostei também imenso do acompanhamento que o nosso gatinho nos dá ao longo do jogo.

Eu não estava sequer à espera de ter muita qualidade na apresentação da narrativa , mas a verdade é que ela está lá! Mesmo que queiram conteúdo adicional, têm os livros que vão encontrando ao longo do jogo com mais histórias para ler.

É um jogo curto, sim – temos cerca de 4 horas de gameplay -, mas é também uma surpresa do caraças!

Sem muitas expetativas, acabei Viewfinder de coração cheio, porque a paixão, trabalho, inteligência e trabalho que meteram no desenvolvimento deste jogo, é realmente, de louvar.

A minha nota final para este título é um 8 por todos os motivos acima mencionados, e só não é mais que isso porque, no fundo 30€ (trinta euros) para quatro horas de gameplay é caro.

Deixo-vos com o Playthrough completo!