Remnant 2: Primeiras Impressões

artigo do jogo remnant 2

Admito que nunca fui o maior fã do primeiro Remnant. Acho que foi um jogo que ficou fora do radar de muita gente e que juntava esta dinâmica de shooting a uma dificuldade de jogos souls: isto cativava-me, mas ao mesmo tempo, lembro-me de um Boss específico que me fez pensar “Nope, isto não é para mim” e como estava solo, acabei por deixar o jogo.

Entretanto, tive a oportunidade de meter as mãozinhas em Remnant 2!

Este título parece-me uma melhoria em todos os pontos daquilo que Remnant 1 apresentava, – se bem que, não sou a melhor pessoa para fazer esta comparação, pois como vos disse, não terminei Remnant 1 e estas são apenas as primeiras impressões de Remnant 2 (dois dias de jogo).

Mesmo assim há coisas que saltam imediatamente à vista e das quais gostei bastante: mais classes disponíveis (sendo que gostei do skillset de cada uma delas), gostei de como ao matarmos Bosses por vezes desbloqueamos talentos específicos, gostei muito da exploração do jogo, no sentido em que cada mapa tem os seus segredos para desvendar: armas ou armaduras, anéis ou talismãs que nos dão passivas, etc.

Gostei também de como alguns Bosses dropam alguns items específicos, que depois podemos utilizar para fazer craft a armas ou mofificações.

Admito, no entanto que gostaria de ter visto um sistema de itemização um pouco mais ARPG, no que toca a raridade de armas e mesmo nas stats de cada equipamento específico.

Tenho que vos dizer, que acho que é em Co-Op que Remnant 2 brilha, sendo que é aqui que podemos entreajudar-nos enquanto equipa, dar o verdadeiro valor a como as classes funcionam em conjunto e até, perceber quais são as melhores classes para derrotar Bosses em Co-Op, uma vez que ranged skills têm friendly fire. De realçar, no entanto, que Remnant 2 não tem, pelo menos de momento, crossplay – o que significa que não poderão jogar com os vossos amigos em várias plataformas distintas em simultâneo (exemplo: Playstation 5 e PC).

Esta flexibilidade de mudar de classes, skills e armas é um sentimento de liberdade do qual eu gostei muito em Remnant 2.

Bom ambiente e direção artística, boa sonorização, boas mecânicas base, shooting e registo de balas bem satisfatório, está tudo lá.

Percebo que possa não ser um jogo para toda a gente, porque é um título que pode deixar o jogador frustrado, mas é com certeza um lançamento que fãs do primeiro Remnant vão gostar e poderá ser uma excelente opção para quem gosta de jogos de tiros e da estrutura e dificuldade típica de um Souls.

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