Legend of Zelda | Evolução dos jogos

A evolução dos jogos de The Legend of Zelda

Hoje estamos cá, como é óbvio, para falar de um dos grandes lançamentos do mês de Maio, senão O LANÇAMENTO do mês de Maio: Zelda, Tears of the Kingdom.

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The Legend of Zelda: Tears of The Kingdom – Trailer Oficial Nintendo

The Legend of Zelda é um dos franchisings mais bem estabelecidos, mais respeitados e mesmo mais lucrativos da indústria dos videojogos – e este novo título, tal como o seu antecessor Breath of the Wild, vai claramente dar que falar. Portanto hoje vamos falar da longa história de Zelda!

Lançamento

The Legend of Zelda foi lançado no mundo ocidental no ano de 1987 para a NES e já na altura foi bastante bem recebido. Tratava-se de um título ambicioso, que nos apresentava um combate polido, imensa exploração de cenários e catacumbas, segredos a desvendar e claro, bastantes ferramentas para nos ajudar a chegar ao final da aventura. Já na altura, The Legend of Zelda impôs-se como um dos grandes RPGs em que medium fosse, e esse espírito de inovação e de aventura é algo que se mantém até aos dias de hoje.

Vários outros título da franquia se seguiram, mas na minha opinião, a grande nova evolução veio com o lançamento do mítico Ocarina of Time, lançado mais de uma década depois em 1998 para a Nintendo 64. Vimos finalmente algumas das personagens a que já estávamos habituados a entrarem finalmente na terceira dimensão. Juntamente a uma banda sonora incrível de Koji Kondo, estávamos novamente na pele de Link que, desta vez, se aventurava a viajar pelo tempo – onde pudemos como é claro explorar catacumbas, o overworld, o que foi particularmente apelativo devido a um novo sistema de “lock-on” a adversários, que tornou o combate numa experiência drasticamente diferente, e que se demonstrou tão inovador que foi entretanto implementado em grande parte dos jogos de aventura / ação até aos dias de hoje. Recebeu eventualmente uma sequela direta chamada Majora’s Mask, que expandiu em todos os pontos do seu antecessor, sendo considerado ainda hoje num dos melhores títulos de sempre. Aliás, prova disso mesmo é a quantidade de vídeos de teorias sobre a história exposta nestes títulos que ainda hoje podemos encontrar no YouTube.

O próximo título que gostaria de referir é a primeira entrada do franchising na antiga Game Cube. Posso estar na minoria, já que a GameCube não foi tão bem recebida como as suas consolas antecessoras, mas foi uma plataforma bastante especial para mim na altura, que sinto que pode ter perdido algum estrelato graças ao lançamento da consola mais vendida de sempre: a Playstation 2. Wind Waker, tal como StarFox Adventures foram favoritos meus nessa altura. Wind Waker apresentava um registo e direção artística completamente diferentes do utilizado anteriormente pela franquia, mas que alcançou um fascínio diferente para mim. De repente, todo o mundo e mesmo as suas personagens me pareciam novas e refrescantes, principalmente tendo em conta toda a exploração naval. A utilização do vento no jogo, aliada a uma banda sonora como sempre incrível fez com que a deslocação de ponto A para ponto B se tornasse imensamente satisfatória. Puzzles e combate estavam melhores do que nunca, e quanto muito poderíamos argumentar que a história teria sido mais bem conseguida na geração da N64. No entanto, o grafismo cel-shaded provou que no que toca à franquia de The Legend of Zelda, medo de arriscar em busca da inovação nunca foi um problema.

Podíamos continuar a explorar os títulos de Zelda de forma mais exaustiva, e referir todos os outros títulos para handheld ou mesmo Twilight Princess também para a GameCube, mas permitam-me saltar um pouco mais à frente:

he Legend of Zelda: Breath of the Wild foi lançado para a Nintendo Switch a 3 de Março de 2017, e foi, como já havia sido habitual, uma autêntica bomba para a indústria dos videojogos, tendo inclusivamente ganho o título de jogo do ano nos The Game Awards. A exploração open world, o sistema de combate e mesmo de escalada e navegação vertical tornaram-se autênticas influências para os RPGs que foram entretanto lançados em anos seguintes. Tudo isto num mundo vasto, com uma banda sonora incrível e com uma sensação de escala inigualável por qualquer outro título da franquia. Continuamos a conseguir ver essa mesma influência em títulos como Genshin Impact ou Immortals Fenix Rising.

Tal como em ocasiões passadas, no entanto, estamos prestes a ser presenteados com uma sequela directa de Breath of the Wild, já no dia 12 de Maio, que promete expandir a todos os pontos do seu antecessor. Desta vez, podemos não só ver como explorar ilhas flutuantes pelo céu de Hyrule. Para lá chegarmos teremos toda uma panóplia de opções – e tudo vai depender das ferramentas que temos ao nosso dispor ou mesmo da nossa criatividade! Tears of the Kingdom conta com novos sistemas, como é o caso de habilidades como Ultrahand e Fuse que nos vão permitir criar não só novas armas como também maneiras ou engenhocas criativas para melhor nos deslocarmos pelo mundo de Hyrule. Novas mecânicas de combate estão também disponíveis, como por exemplo a possibilidade de fundirmos as nossas setas a determinados itens que lhes darão comportamentos distintos. 

The Legend of Zelda: Tears of the Kingdom promete ser um jogo verdadeiramente fiel à sua rica herança, promete ser uma expansão de tudo o que adoramos deste franchising tão antigo e acarinhado pelo público, como também de ser um dos grandes candidatos a jogo do ano de 2023. E sim, sinto-me mais seguro a dizer isto do que qualquer outro título deste ano, principalmente tendo em conta os problemas que alguns deles têm tido na altura do seu lançamento – estamos a falar de um carimbo de qualidade. Nintendo não brinca em serviço!

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