Entrei no Stress Test de Mortal Kombat 1 estas são as Primeiras Impressões
Em geral, 2023 está a ser um ano incrível para fighters! Para mim Street Fighter 6 é pelo menos dos melhores até à data e mal posso esperar para meter as mãozinhas no novo Tekken.
Mas vamos lá falar de Mortal Kombat 1 e do stress test que joguei nesta sexta feira!
Sistema de Kameos
Gostei muito do Sistema de Kameos: Mortal Kombat, funciona agora como um “assist based fighter”, o que significa que agora temos uma personagem secundária que é escolhida por nós, e que nos ajuda a controlar a arena, distâncias, estender combos ou quebrá-los. Podemos ainda utilizar esta personagem secundária para executar grabs ou mesmo fatalities.
Pessoalmente, acho a abordagem interessante, porque Mortal Kombat 1 não é um “tag team fighter”, mas ao mesmo tempo tem quase o feel de o ser: é Mortal Kombat, mas há neste título qualquer coisa de novo que lhe traz um brilho especial.
Neste stress test só tivemos acesso a 4 personagens principais: Sub-Zero, Liu Kang, Kitana e Kenshi e a 3 kameos: Sonya, Kano e Jax.
Mecânicas de Jogo
Continuo a sentir que acertar combos no Mortal Kombat é super gratificante.
Gosto especialmente da forma como os combos aéreos continuam a funcionar: acertamos um hit no ar e parece que as personagens ficam a flutuar temporariamente, dando um pouco aquela sensação de câmera lenta que nos permite estender a duração do combo aéreo.
As fatalities e brutalities apresentadas no stress test são limitadas mas estão simplificadas o que é algo de que também gosto – longe vão os dias de decorar uma sequência de 10 botões para executarmos uma fatality – sendo que agora um mero “baixo baixo quadrado”, por exemplo, serve perfeitamente para o efeito. Quanto a brutalities, a única disponível durante o fim de semana resumia-se a acertar um uppercut como hit final no combate.
Consegui jogar no modo Klassic Towers contra AI, em dificuldade média no início, para testar fatalities e outros pontos mais básicos e depois avançámos para a dificuldade máxima.
No entanto, não consegui aceder ao modo Versus já que continuei a receber uma notificação de erro – algo que é de esperar também de testes desta natureza. Como tal, há coisas que não consegui testar como é o caso de registo, delay e mesmo outras partes do net code, que são mesmo em 2023 pontos muito importantes em qualquer jogo de luta competitivo, como é o caso de MK1.
Não consigo fazer uma comparação muito direta daquilo que é o sistema de combos de Mortal Kombat 11 para o 1: parece-me semelhante, por exemplo com a Kitana, comecei quase de imediato a fazer as mesmas coisas que fazia no 11 e não se isto irá agradar aos fãs mais ávidos do Título.
Das personagens com que joguei, Kitana parece-me ser a que se manteve mais semelhante ao Título anterior, Sub-Zero e Kenshi parecem-me ter um pouco mais mobilidade, com Kenshi trazendo para cima da mesa um tipo de jogabilidade muito interessante com a utilização do seu espírito, mas na minha opinião o mais forte e mais completo é o Liu Kang. Soluções a curto alcance, longo alcance, mobilidade com fartura e patadas que me fazem perder metade da vida em segundo e meio? Até chega a ser chato. Mas era de esperar, certo? Não só o rapaz é uma espécie de duplo deus, como eu sou um autêntico nabo em jogos de luta.
Conclusão
Apesar de apenas ter conseguido combater contra AI, adorei meter as mãozinhas neste título: Gráficos incríveis, direção artística fenomal, até pela narrativa estou curioso. Mortal Kombat 1 parece-me ser um título fiel às suas raízes, mas que em simultâneo não teve medo de arriscar com um novo sistema de assists que em nada prejudica a qualidade apresentada.
Vou certamente adquirir o título para a nossa consola da sala para jogar com os amigos, e enojá-los com fatalities, obviamente.
Despeço-me, deixando a reação completa ao Stress Test de Mortal Kombat 1:
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