Da Theory Craft Games, chegou-nos Supervive um MOBA free to play dos developers de League of Legends, Valorant e Apex.

Apesar de ter tido acesso à Alfa deste título, admito que decidi esperar que não houvesse nenhum tipo de NDA para poder partilhar convosco na stream a minha primeira experiência com Supervive.

Supervive tem menus que nos remetem muito a Apex, são intuitivos e o jogo em geral tem um design que me agrada sobretudo nos mapas e menus.

Se há coisa que gabo a Supervive é a identidade visual, que me agradou bastante e que efetivamente o diferencia de jogos do género.

É quando começamos a falar do Gameplay em si que começo a sentir alguma dificuldade em gostar do jogo.

Tal como num Battle Royale tradicional, a nossa equipa tem que dropar numa zona do mapa. Mas, num Battle Royale tradicional, tipicamente podemos escolher a zona do mapa em que queremos dropar (sozinhos ou em equipa) de acordo com o tipo de amzeplay que gostamos de adotar: zona mais movimentas com fights mais early game ou zonas mais periféricas para um tipo de gameplay mais lento e mais calmo.

Em Supervive, somos obrigados a dropar numa zona bastante limitada do mapa e sendo que nos últimos jogos fomos contra mais 3 equipas de 4 jogadores, estamos a falar numa fight early game com 16 jogadores em que, sinceramente, nem tive tempo de entender o que me aconteceu no ecrã.

Caótico!

O jogo saiu com imensas personagens, cerca de 60 spells, items que podemos dar upgrade, paredes que são destrutíveis no mapa e MUITO mais.

Pela primeira vez, acho que a Theory Craft Games teria tido mais a ganhar em ter lançado o jogo com menos conteúdo, e ir lançando estas ideias de forma gradual ou por seasons como acontece com Fortnite, do que deixar os novos jogadores com um sentimento de “overwhelming” que foi o que me aconteceu.

Há demasiada informação no jogo para que seja aperitivo para novos jogadores, há demasiados items, skills, poções, ativas, passivas, para que seja possível entender Supervive de uma forma que pelo menos torne o jogo divertido de se jogar.

Atenção, o jogo é free to play, pelo que a minha experiência poderá não ser a vossa. Eu simplesmente não tive uma primeira impressão e uma experiência inicial que compensa-se dar-me ao trabalho de tentar decorar e entender as bases mínimas de Supervive.

Com isto dito, Supervive tem potencial de outplay, estou curioso para perceber como se vai desenvolver futuramente e, mais uma vez, aquilo que não é para mim, pode muito bem ser para vocês: olhem o exemplo de Elden Ring.

Vê a opinião completa no vídeo abaixo (e gameplay)